Senado e Câmara elegem novos presidentes neste sábado (1º); Davi Alcolumbre e Hugo Motta são favoritos
- leonardothurler
- 1 de fev.
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Sessão no Senado ocorre pela manhã, enquanto a votação na Câmara está marcada para o período da tarde; entenda o cenário e os desafios para os próximos dois anos.

Neste sábado (1º), o Congresso Nacional realiza as eleições para escolher os novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que comandarão os trabalhos legislativos até 2027. Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) despontam como favoritos para liderar as respectivas Casas.
Cenário político e articulações
As eleições ocorrem após intensas negociações e alianças que envolveram partidos de diferentes espectros políticos. Alcolumbre, que já presidiu o Senado entre 2019 e 2021, conta com apoio de diversas legendas, incluindo PT, PL e PSD. Já na Câmara, Motta recebe suporte do Centrão e tem o respaldo do atual presidente, Arthur Lira (PP-AL).
A sessão no Senado está marcada para as 10h, com votação em cédulas de papel. Na Câmara, a escolha ocorre a partir das 16h, utilizando sistema eletrônico. Ambas são votações secretas, conforme determinação constitucional.
Principais candidatos ao Senado
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP)
Experiente articulador político, Alcolumbre deve reassumir a presidência do Senado com amplo apoio partidário. Ele se compromete a equilibrar os interesses do Executivo e do Legislativo, buscando manter a estabilidade institucional.
Marcos Pontes (PL-SP)
Ex-ministro e astronauta, Pontes se apresenta como alternativa mais técnica, mas enfrenta resistência dentro do próprio PL, que tende a apoiar Alcolumbre.
Eduardo Girão (Novo-CE)
Com um discurso conservador e crítico às articulações tradicionais, Girão busca maior independência do Senado em relação ao governo federal, mas tem apoio restrito.
Favoritos na disputa pela Câmara
Hugo Motta (Republicanos-PB)
Deputado com forte base no Centrão, Motta surge como o favorito e defende uma gestão focada no diálogo entre diferentes grupos políticos.
Henrique Vieira (PSOL-RJ)
Com pautas progressistas e defesa de direitos humanos, Vieira representa uma candidatura alternativa que visa fortalecer a participação popular no Legislativo.
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Candidato de oposição ao Centrão, van Hattem prega maior transparência e independência política, mas tem apoio limitado dentro da Câmara.
Impacto da nova liderança no Congresso
Com a previsão de Alcolumbre e Motta assumirem as presidências, o governo Lula poderá contar com uma relação mais previsível com o Congresso. No entanto, a pressão por cargos e a distribuição de emendas devem continuar sendo pontos centrais das negociações políticas.
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