China impõe tarifas adicionais sobre produtos dos EUA a partir de 10 de fevereiro
- leonardothurler
- 4 de fev.
- 2 min de leitura
Pequim responde a sanções comerciais americanas com novas tarifas sobre combustíveis e veículos

A China anunciou nesta terça-feira (4) a imposição de tarifas adicionais sobre determinados produtos importados dos Estados Unidos, em uma medida de retaliação comercial que entrará em vigor a partir de 10 de fevereiro. A decisão foi divulgada pela Comissão Tarifária do Conselho de Estado chinês e tem como base os princípios do direito internacional, além das normas de tarifas, comércio exterior e alfândega do país asiático.
Entre os produtos afetados, destaca-se o aumento de 15% nas tarifas de importação sobre carvão e gás natural liquefeito (GNL) provenientes dos EUA. Além disso, o petróleo bruto, máquinas agrícolas, automóveis de grande cilindrada e picapes estarão sujeitos a um acréscimo tarifário de 10%.
A medida ocorre dias após Washington anunciar, em 1º de fevereiro, uma tarifa adicional de 10% sobre produtos chineses, reacendendo as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Segundo a Comissão Tarifária da China, a resposta visa proteger os interesses econômicos do país diante das ações unilaterais dos Estados Unidos.
Impactos e repercussão
A decisão chinesa reforça o clima de incerteza no comércio global, especialmente no setor energético e automobilístico. A imposição das tarifas pode impactar significativamente as exportações norte-americanas, elevando custos para empresas que dependem do mercado chinês.
Especialistas apontam que o aumento das tarifas pode desencadear novas negociações entre Pequim e Washington. No entanto, analistas não descartam a possibilidade de novas retaliações por parte dos EUA, ampliando a disputa comercial que se arrasta desde 2018.
Próximos passos
A lista detalhada dos produtos afetados pelas novas tarifas está disponível nos documentos anexos ao comunicado oficial. Pequim reforçou que continuará monitorando os impactos das políticas comerciais norte-americanas e tomará medidas adicionais, caso considere necessário.
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